No Rio de Janeiro, associada do Livres lidera projeto para levar à Prefeitura demandas de melhorias para o Grande Méier

November 25, 2021

Ação

Áreas sem cobertura de ônibus e metrô, aumento no número de assaltos e invasão de residências, semáforos apagados, calçadas com passagem bloqueada e praças abandonadas são apenas alguns dos vários problemas do Méier, Cachambi e Maria da Graça, bairros da região do Grande Méier, na Zona Norte do Rio de Janeiro. É o que revela a consulta pública com 600 moradores da região, realizada pela associada do Livres Regina Fechó.

Fruto desse trabalho, surgiu o movimento “SOS Méier, Cachambi e Maria Da Graça”, uma iniciativa também liderada por Regina, que mobiliza locais para pressionar o poder público a atender as demandas da área. Demandas essas que foram organizadas por área e nível de prioridade em um projeto que contou com o suporte do também associado ao Livres Chicão Bulhões, que está à frente da Secretaria de Desenvolvimento da Prefeitura do Rio de Janeiro.

A mobilização vai das redes às ruas e começou com uma petição online que em menos de duas semanas já conta com mais de 1.500 assinaturas. O abaixo-assinado também terá mobilização presencial a partir da primeira semana de dezembro.

Para Regina, moradora da região há quase 40 anos, as reivindicações são urgentes, porque “o abandono do subúrbio é cruel com quem mais precisa”, desabafou. Ela também destacou que essa iniciativa é importante para a promoção da liberdade por vários motivos, entre eles “porque coloca os indivíduos como protagonistas no processo político, como também porque leva à prevenção e solução de problemas sociais, inclusive com redução nos custos para a máquina pública e consequentemente para o cidadão”.

Com o crescimento do movimento, várias pautas já foram levadas à Prefeitura do Rio de Janeiro, inclusive por meio de uma reunião presencial de Regina com Diego Vaz, subprefeito da Zona Norte do Rio, que recebeu o projeto em mãos. “À medida em que as demandas forem atendidas, todos aqueles que se juntaram ao movimento vão receber atualizações. Sem sombra de dúvida, vamos gerar um sentimento de que nossa voz pode, deve e vai ser ouvida”, conclui Regina.

Para apoiar a petição online, basta acessar: https://bit.ly/3FMtfyz