Gasolina livre de impostos em Palhoça/SC

May 21, 2018

Notícias

Os altos impostos sobre combustíveis foram alvo de protesto promovido pela rede de postos Havan, do empresário Luciano Hang, no município de Palhoça, em Santa Catarina. Presidente estadual do Livres, Julio Schvambach esteve presente na ação com outros associados, inclusive Alexandre Paiva, líder Livres e pré-candidato a deputado federal.

Centenas de pessoas enfrentaram uma fila quilométrica para abastecerem seus veículos sem o valor do imposto, um desconto de aproximadamente 40% sob o valor total. Afim de colaborar com a conscientização proposta pela campanha, Julio e Paiva abordaram os motoristas e conversaram com as pessoas sobre o tamanho da carga tributária brasileira e a quantidade de impostos cobrados sobre o consumo.

“Quando a gente fala que paga muito imposto parece que é uma percepção só nossa, mas o interessante de vir aqui hoje é ver que todo mundo acha isso. A fila tá levando de duas a três horas e as pessoas não desistem. “Por uma economia de um real e pouco”, alguém poderia dizer, mas se fosse pouco significativo teria vindo bem menos gente. Isso faz muita diferença pras pessoas”, disse Cleber Leão, que é funcionário público.

Até o momento dessa matéria o impostômetro registrou a marca de 914 bilhões em impostos arrecadados do dia 1º de janeiro até 19 de Maio. Desses, 35,5 bilhões foram arrecadados em Santa Catarina.

Alexandre Paiva conversou com o pai de família Anderson. Ao acabar de abastecer o carro, ele reclamou do tamanho da máquina pública no Brasil: “O problema é que o estado é muito inchado. Porque o Brasil não faz igual os Estados Unidos? Lá eles dão a liberdade de você conseguir o que quiser, é só isso”.

“A ação de hoje é fundamental pra mostrar isso: com menos impostos você vai ter menos corrupção, porque onde não tem dinheiro não tem ladrão, amigo”, respondeu Paiva. E concluiu: “O Estado brasileiro quebra tua perna pra te oferecer a muleta”.

Júlio também criticou duramente o governo: “Isso é uma prova que o sistema tributário brasileiro é totalmente injusto e opressor. Ao ser cobrado sobre o consumo, ele afeta principalmente a classe mais pobre e a que mais precisa, porque toda vez que aumenta a tributação ou que há um reajuste do governo, isso incide nos bens e serviços que a população compra. A população mais pobre já tem o seu poder de compra reduzido e se vê necessitada de fazer ajustes no seu orçamento familiar pra tentar manter o seu estilo de vida”.