O Estado brasileiro está quebrado. Entenda o tamanho do rombo.

É possível desenhar o rombo das contas públicas. Foi o que fizemos com dados do IFI – Instituto Fiscal Independente, órgão autônomo de acompanhamento das contas públicas ligado ao Senado Federal.

É simples entender. Quando a receita era maior do que a despesa, tínhamos um superávit. Ele está representado em verde no gráfico. Esse dinheiro que sobrava era usado para pagar parte da dívida pública.

Em Outubro de 2014, como resultado de decisões desastrosas do governo Dilma, a condição das contas se inverteu. As despesas passaram a ser maiores que as receitas. Esse montante está representado na cor vermelha.

O problema aumenta porque, do ponto de vista das contas, muitas das decisões tomadas são irreversíveis. Um exemplo? O governo PT contratou 100 mil funcionários do MEC, um terço dos 300 mil totais vinculados ao ministério. Elas não podem ser desfeitas. Isso implica um aumento de custos que dura décadas, primeiro na Folha de Pagamento. Depois, na Previdência.

Na prática, em 2020 entraremos no 6º ano consecutivo sem fechar as contas. O Estado quebrou. E agora?